quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Vídeos de Outro Mundo

Ok, eu acredito na existência de vida extraterrestre. Há bilhões de galáxias com bilhões de estrelas como o nosso Sol, é simplesmente uma questão de probabilidade. No entanto, se civilizações mais avançadas que a nossa conseguem viajar até nosso planeta é algo ainda questionável, dadas as enormes distâncias a se percorrer. Mas muita gente acredita sim, assim como acreditam em contatos com esses seres e abduções. Estas pessoas são os ufólogos, grupos dedicados a investigar todos os assuntos envolvendo OVNIS e seres de outros planetas. Eles creem que recebemos sim visitantes de outros mundos, mas que os governos escondem tais informações da população para não causar pânico (muitas religiões seriam desacreditadas, por exemplo).

Teorias conspiratórias à parte, neste post resolvi fazer um apanhado de vários vídeos interessantes sobre o assunto. Alguns são famosos, outros não. Alguns são farsas comprovadas, outros não. No entanto, independente da veracidade deles, alguns são simplesmente assustadores. Assistam e tirem suas próprias conclusões.

Denver Alien: Em 2008, Jeff Peckman, morador da cidade norte-americana de Denver, iniciou uma campanha solicitando que seu município criasse uma "Comissão de Assuntos Extraterrestres". Para promover a causa, Jeff revelou uma filmagem que supostamente mostra um ser alienígena filmado atrás de uma janela. O mais suspeito a respeito desta filmagem é que Jeff estabeleceu rígidas regras para a exibição dela, mostrando-o para uma lista seleta de repórteres locais e permitindo apenas que se escrevesse a seu respeito, sem que o vídeo fosse retransmitido ou ao menos fotografado. De qualquer forma, o vídeo vazou na internet. A própria motivação e as restrições impostas ao vídeo torna toda a coisa altamente inacreditável. Tire sua própria conclusão:



Entrevista com Alien: Este é bem assustador. Um suposto ex-funcionário da Área 51 (que também é suposta xD) conseguiu apoderar-se deste vídeo, que mostra uma entrevista feita com um ser alienígena. Enquanto este fala e mexe a cabeça, médicos o examinam com lanternas e parecem até limpar algo de sua boca. A imagem é escura, mas a movimentação do suposto alienígena é muito boa. Repare que, ao contrário do vídeo anterior, neste a criatura não pisca.



Autópsia Alien em Roswell: Este é famoso. Passou em vários canais de tv, inclusive aqui no Brasil. Mostra a suposta autópsia realizada em um ET em uma tenda militar, logo após o evento da queda do OVNI em Roswell. o vídeo é em preto e branco e causou bastante polêmica na época. Apesar de relativamente realista, muitos apontaram falhas e defeitos nele, como o estranho método empregado na autópsia e o aparente profissionalismo da filmagem.

Em 2006 o autor do vídeo, o empresário cinematográfico Ray Santilli, confirmou que o vídeo é FALSO. Contudo, afirmou categoricamente que a autópsia ali exibida é uma restauração. Segundo ele, o procedimento foi sim realizado e filmado, mas a película original se perdeu devido a mofo e umidade. Poucas porções dele eram visíveis, o que motivou Santilli a recriar a autópsia no vídeo exibido. Para as filmagens foram esculpidos dois bonecos, cujos interiores foram recheados com raspas de cérebro de ovelhas, entranhas de frangos e outras carnes e miúdos adquiridos em um açougue. O vídeo foi filmado na sala de um flat vazio em Londres e o operador de câmera que aparece se identificando nada mais era do que um sem-teto contratado para a cena.

Assista a este vídeo clicando no link abaixo, pois a incorporação dele está desativada:

http://www.youtube.com/watch?v=QzmmlaZ9b9I

Autópsia Mini-Alien: Não consegui obter muitas informações sobre este vídeo. É, provavelmente, mais uma farsa. Diferente do anterior, neste há mais riqueza de detalhes e a filmagem é em cores. Mostra um ser alienígena pequeno, do tamanho de um bebê. O método empregado na autópsia é considerado ainda mais estranho. Veja você mesmo, em duas partes:





Rubber Johnny: Este último filme não é de um alienígena. Mas muita gente mal informada pode ser levada a crer no inverso. Trata-se de um vídeo musical e experimental, chamado Rubber Johnny. Foi criado pelo diretor Chris Cunningham, com músicas de Aphex Twin. Nele Johnny (vivido pelo próprio Cunningham) é um adolescente deformado que vive trancafiado em um porão escuro, cuja única companhia é seu cãozinho chihuahua (com olhos que brilham no escuro o_O). Sentado em uma cadeira de rodas, ele balbucia várias palavras incompreensíveis até a música tocar e ele começar a dançar. O vídeo é muito bem feito e extremamente assustador, podendo pertubar alguns. Assista por sua conta e risco:

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Parcerias

Com o blog crescendo, hora de fazer parcerias. Vou criar na barra lateral um campo onde colocarei todos os banners de sites que quiserem fazer trocas comigo. Para ter o seu ali, basta enviar um e-mail para dcraposo@gmail.com . Nele coloque:

- O nome do seu site/blog
- A URL
- Um banner com dimensões máximas de 140x60.

Em contrapartidade, utilize o banner presente na seção "Divulgue o Submundo Nerd!", colocando-o em seu site/blog da forma que achar melhor. Em pouco tempo acrescentarei o seu.

Zombie Apocalypse: tiros, tiros e mais tiros

Fala a verdade, o que há de ruim em um game em que você tem que eliminar hordas de zumbis famintos por carne humana? A princípcio nada né? Essa premissa por si só já serve de indicativo para um jogo divertido. Ou ao menos deveria. Conheça a exceção à regra: Zombie Apocalypse.

Vendido por download nas redes do Xbox 360 e do PS3, o jogo, desenvolvido pela experiente Konami, é um arcade bem básico e casual de tiro multidirecional. Trata-se, na verdade, de um spin-off não assumido da série Left 4 Dead, mas com a jogabilidade resgatada de games antigos, como SmashTV e Robotron 2084. Em suma, você passa por fases frenéticas disparando tiros e mais tiros em exércitos de zumbis que simplesmente não param de aparecer.

O jogo começa com uma abertura interessante. Uma música climática que remete ao filme Extermínio e algumas imagens apocalípticas. Após escolher o modo de jogo, você é levado à tela de seleção de personagens/sobreviventes, onde conta com 4 opções: Um médico, uma atleta, um nerd e um militar aposentado. Não há claras diferenças entre eles, sendo a escolha puramente estética. Cada um tem falas e faz gracinhas diferentes ao término de cada fase. Dá pra rir disso. Ao menos no começo.


7 cenários diferentes compõem a jogatina. Temos um aeroporto, um posto de gasolina, um cemitério, um lixão, dentre outros locais. Tais cenários são reciclados direto em cada uma das fases que o jogador tem que encarar, aqui chamadas de dias. Nelas temos que enfrentar hordas de zumbis de vários tipos diferentes: zumbis que vomitam no chão; zumbis que te matam agarrando uma única vez; zumbis que desviam dos seus tiros (Fdps!); vovós zumbis que arremessam facas letais; zumbis grávidas que parem seus filhotinhos, que vêm te atacar, etc. Quando a criatividade dos desenvolvedores acabou, criaram os zumbis radioativos, que nada mais são do que versões mais fortes de todos os zumbis já vistos anteriormente.

Para eliminar seus oponentes, o jogador conta com uma metralhadora padrão, mas pode recolher outras armas no cenário. Temos submetralhadoras, escopetas, lança-chamas, lança-granadas, lança-mísseis e outras. Além delas, cada personagem vem equipado com uma serra elétrica, que pode ser usada contra zumbis em execuções estilosas, que rendem mais pontos, ou simplesmente para abrir caminho em meio à multidão. Temos também, por fim, o toque mais bacana do jogo: o ursinho de pelúcia! Trata-se de um ursinho fofinho e carinhoso recheado de explosivos C-4. Quando arremessado, ele fala coisas bonitinhas como "Qual a sua cor favorita?" ou "Me faça cócegas e terá uma grande surpresa!". Isso fará com que todos os zumbis rumem em direção a ele, o cercando. Até que todos são explodidos. Um bom toque cômico ao jogo, que contrabalanceia toda a sua temática. Para conseguir mais ursinhos, é preciso salvar outros sobreviventes, defendendo-os até a chagada do helicóptero de resgate.

Tudo o que falei acima faz parecer que Zombie Apocalypse é um jogão. Mas não é bem assim. O jogo tem um sério problema: é EXTREMAMENTE repetitivo. No modo de jogo principal é preciso passar por meros 55 dias. No começo parece simples, mas depois de um tempo você percebe que está sempre fazendo as mesmas coisas e matando as mesmas hordas de zumbis, que ficam cada vez maiores. As últimas fases contam com uma quantidade tão absurda deles que você simplesmente vai querer que aquilo acabe logo, tamanha a tortura. Como o jogo possui continues infinitos, o seu maior adversário na verdade vai ser a sua própria paciência. E também irá lutar constantemente com o cansaço, haja vista o ritmo acelerado do jogo. E morrer toda hora vira algo comum e banal.

Enfim, eu não recomendo Zombie Apocalypse. Há algumas qualidades nele, e com certeza um multiplayer torna as coisas mais divertidas. Mas mesmo com uns chefes de fase aqui e acolá, a variedade de desafios é baixa e inversamente proporcional à disposição necessária ao jogador para passar por tudo aquilo. Eu até gosto e jogo muitos jogos repetitivos. Mas Zombie Apocalypse é simplesmente uma exacerbação disso.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Jeanne D'Arc terminado


Aproveitei o feriadão do Natal para terminar alguns jogos que estavam pendentes por aqui. Um deles foi Jeanne D'Arc, do PSP. Para quem não conhece, trata-se de um sólido RPG tático e um dos melhores jogos do portátil!

Jeanne D'Arc é uma livre interpretação da história da heroína francesa Joana D'Arc, uma camponesa que liderou o exército de sua nação em importantes batalhas contra a Inglaterra, na Guerra dos Cem Anos. A própria guerra em si é retratada no jogo, mas tudo de forma fantasiosa e fictícia. A Inglaterra, por exemplo, é vista como um grande vilão. Uma nação com generais cruéis e que lideram hordas de monstros contra os oprimidos franceses. Até a metade do jogo, o enredo preocupa-se em mostrar esta guerra e em retratar Joana (ou Jeanne), em sua cruzada para libertar seu povo. Na segunda metade do jogo, a coisa muda. Revela-se que, na verdade, os ingleses não são maus. Estão apenas sofrendo a influência de entidades demoníacas chamadas reapers. O mais poderoso deles, Gilvaroth, está incorporando o atual rei inglês, o pirralho Henry VI, e manipulando os eventos de forma a absorver o poder dos demais reapers e aumentar o seu próprio.

Há outras reviravoltas interessantes, que não vou mencionar para não soltar spoilers. Mas a cena da fogueira é bacana, mas um tanto diferente da história real. Mesmo assim é chocante e triste, além de inesperada em um jogo como esse. Aliás, falando em cenas, adorei as animações, introduzidas em cenas-chaves do jogo e com uma dublagem legal. Nelas ia descobrindo, por exemplo, que pronunciava mentalmente errado muitos nomes de personagens, pois todos tinham pronúncia francesa. O da protagonista, por exemplo, se pronunciava "jeane", e não "djinie", como muita gente é levada a pensar por causa da pronúncia em inglês. Aposto que muito americano ficou "de cara" com esses detalhes!

No fim, derrotei Gilvaroth em seu próprio mundo em uma batalha que, de primeira, julguei impossível de vencer. Mas um pouquinho de perseverança sempre resolve esses problemas! O jogo valeu a pena. Muito! Prepare-se para gastar muitas horas de seu tempo. Mas são horas bem gastas, garanto!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Novo vídeo de Star Ocean: The Last Hope International

Saiu um novo vídeo da versão para PS3 de Star Ocean: The Last Hope. Com o "sub-subtítulo" de International, conta com várias opções de idiomas para as falas e textos. Para os mais puritanos, existe a opção de deixar as vozes no original japonês. Eu particularmente não gosto, mas cada um é cada um.
Não cheguei a jogar a versão de X360 mas com certeza jogarei essa daí. Muitos falam bem, muitos falam mal. Só jogando mesmo para dar minha opinião.
O game sai em 9 de fevereiro de 2010.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Zona Retrogamer: Shining Force

Estou estreando agora a nova seção do Submundo Nerd, intitulada Zona Retrogamer. Nela irei escrever matérias super completas sobre games de gerações anteriores. Pretendo atualizar esta seção com certa regularidade, de acordo com minha disponibilidade de tempo e com o retorno recebido. Portanto, se gosta da matéria e deseja ver outras iguais por aqui, deixe seu comentário!

Inauguro a seção falando de Shining Force, do Mega Drive. Como tenho uma relação de amor com este jogo (conforme comentado aqui), nada mais justo que começar a ZR com este fabuloso RPG. Shining Force foi desenvolvido pela Climax Entertaiment, estúdio pertencente à Sega, que foi a distribuidora. O ano foi 1992, auge do Mega Drive. O jogo foi um dos pioneiros no gênero estratégia/RPG (ou RPG tático) nos consoles, ao lado de Fire Emblem. Foi precedido por Shining in The Darkness, primeiro jogo da série Shining, este um RPG mais tradicional, com exploração de calabouços. Gerou duas continuações e outros jogos da série Shining, a maioria do gênero RPG/Ação. Também foram lançadas versões para Sega CD e para o portátil Game Gear, embora nenhuma delas consiga ter o mesmo brilho do original. Em 2004, ganhou um remake, para Game Boy Advance.

História

Há muitos anos atrás ocorreu uma feroz batalha entre a Luz e as Trevas. As malignas hordas lideradas por Dark Dragon combateram guerreiros conhecidos como Ancients. Com o poder da Luz, os Ancients foram capazes de derrotar Dark Dragon e aprisioná-lo em outra dimensão.

Dez séculos se passaram e Dark Dragon foi esquecido. A paz reinava soberana no continente de Rune, até a nação de Runefaust declarar guerra às demais e iniciar um período de caos e medo. Hordas de criaturas malignas foram libertadas por todas as terras, promovendo grande devastação. As forças da bem combateram a ameaça, mas não elas eram fortes o suficiente. Precisavam de um herói. De alguém para empunhar novamente o poder da Luz.

Na cidade de Guardiana, um jovem, que há anos atrás foi encontrado perambulando pelo litoral, sem memórias ou rumo, treina para tornar-se um guerreiro. Ao seu lado, seu fiel amigo Lowe lhe aconselha e cuida de seus ferimentos. Certo dia, o rei de Guardiana, por intermédio de seu general Varios, convoca o jovem e mais um pequeno grupo de promissores guerreiros para uma missão importante: investigar um dos portões dos Ancients, sob proteção de Guardiana, que parece ter sido invadido pelas forças de Runefaust. Tal portão guarda uma das entradas para a dimensão onde Dark Dragon repousa em seu sono milenar. A ameaça de sua ressurreição faz com que o rei crie a Shining Force, destinada a impedir que isso aconteça a qualquer custo.

O jogo

Após a tela de título, somos apresentados a Simone. A menina, que aparece lendo um livro sobre a história dos Ancients e de Dark Dragon, é quem introduz o jogador à aventura. Nela é possível criar um novo jogo ou carregar o seu último jogo salvo. Simone age como uma espécie de Narradora, embora ela só apareça antes de carregar um novo jogo, depois de salvar seu jogo atual (e escolher não continuar a jogar) e no fim da aventura.

Ao escolher um novo jogo e devidamente nomear o personagem principal, o jogador é levado a Guardiana. Lá o personagem principal (que passaremos a chamar de Max, seu nome padrão) treina com o experiente cavaleiro centauro Varios. Após o mesmo ser convocado pelo rei, Max está livre para ser controlado. Aqui começa a porção exploradora do game. Você controla seu personagem pela cidade, falando com NPCs em busca de informações, comprando armas e itens na loja e buscando guerreiros para integrar a Shining Force (embora não neste comecinho).

Após um bate-papo com o rei, a Shining Force é formada. Seus primeiros integrantes são Lowe, um curandeiro, Hans, um arqueiro, Tao, uma maga, Ken, um cavaleiro e Luke, um guerreiro. Enquanto está nas cidades você tem acesso aos Headquarters. Neles, você obtém dicas para a próxima batalha com Nova, pode conversar com os membros de seu exército e recrutar ou deixar na reserva personagens à sua escolha. Seu exército titular (aquele que efetivamente luta) pode ter no máximo 12 integrantes. Só a partir do 3º capítulo, no entanto, sua quantidade de membros ultrapassará estes 12. Daí sim o jogador tem a escolha de abandonar alguns personagens da reserva em prol de outros que considere melhores. Isso pode ser tanto uma decisão tática, como sentimental. Para mim sempre foi mais sentimental mesmo. Há personagens de quem gosto tanto (como a Tao) e que não mando para reserva de forma alguma! xD

Após explorar a cidade, hora da batalha. Aí entra em cena a parte tática de Shining Force. Você controla seu exército por um cenário, como se fossem peças de tabuleiro. Cada personagem tem sua vez de agir e você pode movimentá-los até certa distância de acordo com suas estatísticas de mobilidade. Terreno também afeta este alcance de movimento. Centauros, por exemplo, são péssimos em florestas. Já criaturas e personagens que voam não são afetados pelo tipo de terreno, mas têm, em geral, defesas mais baixas. Ao mover seus personagens adjacentes aos seus oponentes (ou um pouco mais distantes, dependendo do tipo de arma ou ataque) você tem a opção de atacá-lo. Ao fazê-lo, a tela muda para uma animação de seu personagem atacando seu oponente. Uma música muito empolgante toca ao fundo. Após o ataque, são exibidos os resultados, ou seja, dano causado e experiência ganha. Ao exterminar todos os inimigos do mapa e/ou seu líder, a batalha é ganha. Não existe outro tipo de condição de vitória em Shining Force.

Há vários tipos de personagens. Guerreiros, como Luke e Gort, que usam espadas curtas ou grandes machados; Arqueiros, como Hans e Diane, capazes de atacar à distância; Magos, como Tao e Anri, fracos na defesa mais capazes de usar magias poderosas e que visam mais de um inimigo; Curandeiros, como Lowe e Khris, que servem de suporte para os outros membros, com magias de cura e de buff; Centauros, que possuem boa mobilidade, boa defesa e capacidade de usar lanças de longo alcance; e diversos outros personagens de classes exclusivas.

Os personagens evoluem com pontos de experiência (XP). A cada 100 pontos obtidos, o personagem ganha um nível. Ao alcançar o nível 10 todos os personagens podem ser promovidos. A promoção faz com que este personagem passe a ser de uma classe mais superior , obtendo uma notável melhora em seu visual e a habilidade de equipar armas mais fortes. Seu nível então é resetado para 1, mas podem continuar evoluindo livremente. O jogador pode ir postergando a promoção por um certo tempo, com o objetivo de fazer com que o personagem fique mais forte após promovido. Mas chega uma hora em que a promoção torna-se obrigatória, pois, sem equipar armas mais potentes, seus ataques causam cada vez menos danos.

O jogo está dividido em 8 capítulos. Conforme o jogador avança, novos integrantes do grupo surgem, alguns obrigatórios, outros secretos. Lá pelo 5º capítulo as batalhas dão um pequeno salto em dificuldade, com inimigos dotados de ataques que causam dano físico e ignoram as defesas. No entanto, seus personagens estarão cada vez mais forte e terão acesso a armas poderosas, que possuem efeitos alternativos quando usados em batalha. O maior exemplo disso é o Heat Axe, poderoso machado obtido no capítulo 4 que, além de causar um considerável dano, pode disparar a magia Blaze algumas vezes. Isso adiciona ainda mais opções de estratégia para as batalhas.

As batalhas ocorrem em ambientes variados. Temos florestas, planícies, desfiladeiros, templos, a bordo de um navio e dentro de cavernas. Vale destacar a última batalha do capítulo 3, onde a Shining Force combate um canhão laser e deve ficar fora de seu alcance quando a contagem regressiva terminar. Isso complica bastante a vida do jogador e adiciona um desafio bacana. Quando Max é derrotado, o jogador imediatamente perde a batalha. Metade de seu dinheiro é perdida, mas toda a experiência acumulada pelos guerreiros no combate permanece. Você é enviado de volta à última cidade em que salvou o jogo e pode retomar o combate. Desta forma, não há tela de Game Over e o jogo acaba sendo relativamente fácil, se comparado a títulos semelhantes como Tactics Ogre e Final Fantasy Tactics.

O enredo de Shining Force têm seu fim após o exército enfrentar Dark Dragon ao fim do 8º capítulo. No entanto, sua continuação direta ocorre não em Shining Force 2, mas sim em Shining Force Gaiden, lançado para Game Gear. O enredo conta eventos que ocorrem 20 anos após a derrota de Dark Dragon e traz de volta alguns personagens clássicos, como Anri, Ken, Lowe e Lug (que na verdade é Luke, pois seu nome foi trocado na versão americana).

Remake

Em 2004 foi lançado pela Atlus um remake para Gameboy Advance, intitulado Shining Force: Resurrection of the Dark Dragon. Nele, algumas mudanças foram feitas, incluindo um nova e expandida trama, contando com três novos personagens. Esta trama segue em parelelo os acontecimentos do jogo e tem suas próprias batalhas. Também há um sistema de cartas para as batalhas, onde o jogador deve recolhê-las durante o jogo e usá-las nas batalhas, por intermédio de um dos novos personagens. Estas cartas fornecem bônus em atributos para membros do exército e até mesmo invocam um 13º guerreiro para a luta. Novas adições para dar um novo fôlego a um sistema hoje simplório demais.

Conclusão

Obviamente Shining Force é um jogo datado. RPGs táticos hoje em dia possuem muito mais profundidade e contam com elementos como gerenciamento de tropas, algo quase nulo aqui. Mas mesmo assim é um jogo muito divertido e do qual nunca me canso. O bacana de jogar várias vezes é que dá pra testar várias combinações diferentes de personagens em seu exército. Portanto, recomendo a todos que curtem o estilo e ainda não jogaram. Também recomendo para quem não conhece RPGs e tem interesse em conhecer, haja vista que este foi o jogo que me introduziu a esse maravilhoso universo. Começou aqui para mim. E pode começar para você também! ;)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Final eletrizante para a 4ª temporada de Dexter

Assisti ontem ao 12º episódio da 4ª temporada de Dexter. O season finale! Confesso que há muito tempo não me sinto como me senti ao ver este episódio. Foi MUITO tenso. Grudou o expectador no sofá até o último momento. Foi um ótimo encerramento para esta que, com certeza, foi a melhor temporada da série. Os roteiristas e produtores estão de parabéns.

Um dado interessante: segundo a Variety, o episódio foi visto por 2,6 milhões de expectadores, constituindo a maior audiência já obtida em um programa no canal Showtime. Nada mal hein!

A partir de agora: SPOILERS. Portanto, se ainda não viu, pare de ler. :p

Ainda está lendo? Ótimo! O último episódio traz o desfecho do embate entre Dexter e o Trinity Killer, cujo nome nem se aplicaria mais, pois na verdade os seus ciclos de matança são de 4 pessoas por vez, iniciando com um garoto de 10 anos. O começo já é tenso, com Trinity indo até a delegacia e descobrindo o verdadeiro nome de Dexter. Isso deixa-o em desespero, pois agora sabe que, de posse de seu nome, Trinity pode facilmente chegar até sua família e fazer-lhes mal. Dexter então, sem pensar duas vezes, descola uma seringa e parte em alta velocidade atrás do carro de Trinity.

O episódio se desenrola de forma brilhante, com Dexter quase capturando Trinity. Mas acaba preso por desacatar um policial. Depois de muito vai e vém, Dexter finalmente consegue chegar a Trinity e despachá-lo, com seu próprio martelo, virado ao contrário. Nice touch! xD

Enquanto isso Debra descobre quem é a mãe de Dexter e consegue ligá-lo ao Ice Truck Killer, da primeira temporada. Isso deixa-a a um passo de descobrir a verdade sobre Dexter. Um ótimo gancho a ser explorado na próxima temporada.

E, no fim do episódio, a maior bomba. Dexter encontra sua mulher, Rita, morta dentro da banheira de casa. Ao lado e em meio ao sangue dela está seu filho Harrison. A ironia da cena é que foi exatamente desta forma que o pai adotivo de Dexter o encontrou após sua mãe ser massacrada anos antes. Dexter se entristece mas aceita o que ocorreu, pois considera destino. Born in blood, ele pensa. O que me deixa encucado nessa história toda é como e quando Rita morreu. Os produtores, em entrevista, já confirmaram que foi mesmo Trinity o assassino. O expectador realmente é levado a pensar assim, dado o modus operandi empregado no assassinato. Todavia, o episódio não deixa claro quando se deu o assassinato, pois faz parecer que ela morreu enquanto Trinity fugia com Dexter no porta-malas do carro. Ele estava longe. Como passou lá na casa de Dexter e matou Rita? Essa questão, para mim, ficou no ar...

Agora uma coisa é certa: a próxima temporada promete! Veremos como Dexter lida com o fato de seu "Dark Passenger" ser indiretamente responsável pela morte de Rita. Também veremos como ele se virará como pai solteiro, tendo que criar seu filho de forma que, após o trauma, não acabe seguindo os passos do pai. E também tem a Debra chegando cada vez mais perto do verdadeiro Dexter. Muito gancho para se aproveitar. Dexter é uma série maravilhosa!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vídeo bacana de Final Fantasy XIII

Nesta terça, um programa televisivo do canal de TV japonês Guji TV fez uma matéria sobre o vindouro e aguardadíssimo Final Fantasy XIII. Conforme dá para conferir no vídeo aí embaixo, o jogo está lindo. Apesar de a qualidade não estar boa é possível notar a beleza das cutscenes e das cenas in game. Como em todo Final Fantasy, a Square-Enix busca sempre causar revoluções gráficas e o capricho na produção é claro e notável.

Dá para perceber, também pelo vídeo, o quão dinâmico está o sistema de combate. Podemos ver, inclusive, o uso das summons (invocações), tradição de todos os jogos da série. E eles continuam exagerados. Como sempre! O que é bom!

O jogo sai essa semana lá no Japão. A versão americana debuta em março de 2010, já estando em pré-venda em várias lojas online. A minha expectativa é grande. Até março, vão ser longos meses...

Vem aí a trilogia de Senhor dos Anéis em Blu-Ray

Finalmente a Warner soltou informações sobre a aguardada caixa de blu-rays com os três filmes de Senhor dos Anéis. Ao todo são nove discos (Alguns em formato DVD) contendo os filmes (claro) e mais um monte de extras. Infelizmente as informações divulgadas não dizem se as versões dos filmes serão as normais, exibidas nos cinemas, ou as extendidas, que nunca foram lançadas por aqui. Mas, ao que parece, a segunda hipótese é mais provável, já que eles podem aproveitar para lançar mais tarde uma caixa "ultimate" e arrancar mais um dinheirinho de nós, pobres nerds. Business. Just Business.

A caixa entra em pré-venda nos EUA a partir de março de 2010. Não há previsão de lançamento aqui em terras tupiniquins. O preço sugerido é de 100 dólares. Mas, quando ela vier para cá, espere por aquele precinho camarada que só nossos impostos podem nos oferecer! xD

Reformulando

Resolvi dar uma reformulada neste Blog. Minha intenção inicial era fazer dele um Blog com notícias. Mas além de ser algo trabalhoso não obteve o retorno e o resultado que eu esperava. Portanto, a partir de agora ele funcionará realmente como um blog. Continuará falando de coisas nerds, afinal é escrito por um. No entanto, não simplesmente noticiarei coisas, como escreverei minha opinião sobre diversos assuntos, como games, quadrinhos, séries, filmes, etc. Digamos que veremos aqui menos quantidade e mais qualidade. Ao menos assim espero.
Só peço uma coisa aos visitantes: comentem. Comentem bastante! Isso por si só já me anima a criar novos posts e falar de coisas interessantes. Portanto, participem!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Assista agora ao Homem-Aranha Japa!

Se você nunca teve a oportunidade de conferir essa pérola, sua hora chegou! A Marvel está disponibilizando em seu site oficial, gratuitamente, os episódios da série do Homem-Aranha made in Japan. Mas que diabos é isso, você me pergunta. Pois bem, vamos com calma.

Em 1978, a Toei, empresa japonesa responsável pela maioria dos seriados tokusatsu exibidos no Japão (como os Metal Hero, Super Sentai etc) fez um acordo com a Marvel Comics e adquiriu os diretos de produzir uma série em live action com o nosso amigão da vizinhança. Para adaptar o personagem ao público oriental foram mudadas radicalmente várias características do herói. O Homem-Aranha japonês não é um fotografo, e sim um motociclista. Ele também não combate criminosos, e sim vilões vindos do espaço para conquistar a Terra. E em momentos de perigo ele convoca e pilota o robô gigante Leopardon! Duvida? Não, não duvide! :P

Apesar de a premissa parecer tosca (na verdade é tosca), a série fez razoável sucesso no Japão e estabeleceu alguns marcos para este tipo de seriado, como o uso de um robô gigante, até então inédito. Pena que hoje isso seja usado tão à exaustão.

Enfim, clique aqui para conferir a série, com legendas em inglês. Se você tiver coragem, claro...


Games: Lançamentos da Semana

Semana bacana para os videogames. Destaque para o lançamento do esperado Resident Evil 5, jogo envolto em um misto de ansiedade e polêmicas. Dentre outras coisas, RE5 foi considerado racista, pois se passa na África e seus protagonistas combatem zumbis, em sua maioria, negros. Uma tremenda bobagem, diga-se de passagem.

Confira a lista :

Nintendo Wii

MadWorld 
- MySims Party 
- New Play Control! Pikmin 
- New Play Control! Mario Power Tennis 
- Trivial Pursuit 
- Totally Spies: Totally Party 
- Marble Saga Kororinpa 
- Vacation Sports

Xbox 360

- Resident Evil 5 
- Trivial Pursuit 
- SBK Superbike World Championship

Playstation 3

- Resident Evil 5 
- Trivial Pursuit 
- SBK Superbike World Championship

Playstation 2

- Trivial Pursuit 
- Totally Spies: Totally Party

Nintendo DS

- My Pet Shop 
- Avalon Code 
- My English Coach - Spanish Edition 
- ZUBO 
- World Championship Games: A Track & Field Event 
- Docomodake BOING! 
- Animal Planet: Emergency Vets 
- MySims Party 
- Jake Power Handyman

PSP

- Mana Khemia: Student Alliance 
- SBK Superbike World Championship

PC

- Codename: Panzers 

- World in Conflict: Complete Edition 
- Eve Online 
- Tom Clancy's HAWX 
- Men of War

sábado, 7 de março de 2009

DLC, boicote já!

DLC é a sigla amplamente adotada para Downloadable Content. Trata-se de umas das características da nova geração dos consoles: o conteúdo extra. Tanto o Xbox 360, com a Xbox Live, quanto o Playstation 3, com sua Playstation Network, distribuem tais conteúdos para os jogos lançadas para as plataformas. Consistem em sua maioria de fases ou personagens extras, ou músicas no caso de games musicais. Seria uma involução das expansões, lançadas até hoje em jogos paraPC. Infelizmente, e como vivemos em um mundo capitalista, as empresas têm utilizado esses pequenos Add Ons para faturar horrores em cima do vício dos jogadores. DLCs são sim um câncer no mundo dos jogos eletrônicos e infelizmente poucos jogadores realmente enxergam isso. Muitos destes conteúdos deveriam constar em seus respectivos jogos originais, e não serem vendidos à parte.

Vamos tomar como exemplo o Megaman 9, lançado há alguns meses pela Capcom. Um jogo ousado, com uma proposta super bacana, mas que nem todos engoliram: reacender o saudosismo de jogadores mais velhos, sendo feito com gráficos sons do Nintendo 8 bits. Nostalgia pura! No entanto, na ocasião de lançamento do jogo, uma supresa: já havia dois DLCs para ele. Isso mesmo, 2! Lançados juntamente com o jogo original! Agora aí vai a minha pergunta: já que este conteúdo (um nivel de dificuldade extra e a habilidade de se jogar com outro personagem, o Protoman) já estava pronto na ocasião do lançamento do game, porque já não veio incluído nele? Vê-se claramente que a Capcom desde o começo planejou lançá-lo a parte. O intuito? Faturar mais, é claro!


Onde quero chegar dizendo isso? Simples, com esta mamata de distribuição digital e a idéia dos DLCs, as desenvolvedoras estão cada vez mais criando jogos incomplestos, desmembrando-os em alguns pedacinhos e vendendo-os a parte, de maneira a faturar além do preço normal do produto. Isso me causa medo. Se esta situação assim continuar, daqui a pouco não haverá mais games em mídia física (um tendência que já aparece lá no horizonte) e nós teremos que comprá-los pelas redes online, em pedacinhos!

Além do mais, há o problema dos conteúdos que desequilibram os jogos. Cabe aqui ressaltar 2 casos. Em Tales of Vesperia, RPG do Xbox 360, existem vários DLCs que acrescentam dinheiro ao seu personagem, habilidades, itens mais difíceis de se obter e até mesmo sobem em 5 níveis todo o grupo. Qual o sentido disso? Ao invés de você se divertir ganhando níveis e juntando os itens que quer, você vai desembolsar uma grana para tê-los instantaneamente em seu jogo? Isso é um absurdo! E infelizmente há jogadores que pagam e acham isso normal...

O outro caso é o de Battlefield Bad Company, lançado em junho do ano passado para PS3 e X360. Na ocasião de seu desenvolvimento foi anunciado que algumas das melhores armas do jogo no multiplayer seriam vendidas à parte, por DLC. Imagine: você compra seu jogo, vai lá no multiplayer jogar com outras pessoas e se divertir, mas não consegue, pois morre toda hora para oponentes que desembolsaram uma grana a mais para ter tais armas. Aí ou você faz o mesmo, dando mais dim dim para a publisher do jogo (neste caso, a Eletronic Arts) ou se conforma em perder toda hora, pois achava que iria ser divertido simplesmente comprar o jogo na prateleira da loja e jogá-lo. Felizmente neste caso, os desenvovledores do jogo ouviram os protestos dos jogadores e resolveram incluir as chamadas Premium Weaponry no disco do jogo, sendo necessárias algumas ações para destravá-las, como aumentar de rank. Mesmo assim ficou a péssima impressão da tentativa de passar a perna no consumidor.

Por estes absurdos e temendo o caos que no futuro se instaurará por causa dos DLCs, só digo uma coisa: boicote já! Se as desenvolvedoras estão cada vez mais lançando estes conteúdos extras, é porque tem alguém pagando por eles. Para quem faz isso, um apelo: Pare! Não alimente esta indústria mercenária. Vamos tentar zelar para que nosso lazer preferido não fique a mercê de empresas sedentas para arrancar todo seu dinheiro e dar em troca conteúdo que poderiam perfeitamente oferecer de graça!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Novo trailer de Harry Potter 6

Saiu o novo trailer de Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Confira abaixo e lembre-se: estréia no dia 17 de julho!



quarta-feira, 4 de março de 2009

Olha como são as coisas...

Trailer com os bastidores de Green Lantern Fisrt Flight

A Warner divulgou o primeiro trailer de seu mais novo projeto de longa-metragem em animação: Green Lantern First Flight. Embora não contenha necessariamente imagens da animação, o trailer mostra um pouco dos bastidores da produção, com storyboards e dubladores em ação, além de algumas imagens e informações sobre a origem do herói, em sua versão da Era de Ouro dos quadrinhos. Vale a pena conferir. Está aí embaixo. ^^

A trama mostrará Hal Jordan ainda recruta na Tropa dos Lanternas Verdes, sob o comando de Sinestro. Mas o herói descobre que Sinestro é, na verdade, pivot de uma conspiração que pode destruir a Tropa, e precisa agir para detê-lo.

Green Lantern First Flight será lançado em 28 de julho, em Bluray e DVD. A direção é de Lauren Montgomery.


terça-feira, 3 de março de 2009

Veja imagens do jogo baseado na série de TV Dexter

Eu não ia noticiar isso, pois não jogo em iPhone, mas as telas até que estão bacanas. O game está sendo desenvolvido pela Icarus Studio e seu lançamento previsto para o terceiro trimeste deste ano. Nele, você joga no papel de Dexter Morgan e deve investigar suspeitos e decidir se eles se encaixam no seu código pessoal (ou seja, estão prontos para o abate) ou se devem ser julgados pela lei. Isso tudo com direito a cortar suas vítimas em pedacinhos usando o acelerômetro do iPhone.

Dexter, para quem não sabe, é uma excelente série exibida pelo canal estadunidense Showtime. Nela, temos a história de um serial killer que, para sobreviver e alimentar seus instintos assassinos, obedece um código pessoal ensinado por seu pai. Ele trabalha como perito para a polícia de Miami, cargo que utiliza como fachada para localizar e neutralizar suas vítimas.

Trata-se de uma série muito interessante, que utiliza uma fórmula de sucesso matadora (com o perdão do trocadilho xD): temporadas curtas, com 12 ou 13 episódios. Isso garante que os roteiristas não fiquem esticando o enredo principal da temporada para “encher lingüiça” e preencher uma temporada completa de 20 ou mais episódios, que é o que ocorre atualmente com a maioria das séries no ar na TV dos EUA.

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Sai Hulk vs. Wolverine, por Damon Lindelof

Saiu neste fim de semana nos EUA a edição nº 3 do especial Ultimate Hulk vs. Wolverine. A revista sofreu um imenso atraso por culpa de seu escritor: Damon Lindelof, um dos criadores da cultuada série televisiva Lost. O material promete ser bem interessante e polêmico. Nos previews disponíveis na internet, vemos uma cena em que o Hulk arranca as duas pernas do Wolverine e pergunta qual delas deve comer primeiro. Horripilante não? É claro que, muito provavelmente, essas pernas vão acabar sendo reintroduzidas ao herói, que fará com que seu fator de cura as "cole". Isso sim é mais bizarro ainda!

Aliás acho que já está na hora dos roteiristas darem um folga ao baixinho. Como o coitado se cura de praticamente qualquer ferimento, quase toda história do Wolverine envolve ele sendo dilacerado, mutilado, perfurado, etc, etc. Será que ele realmente não sabe se desviar de uns ataquezinhos? Ou será masoquismo? xD

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fãs de Tomb Raider, cadê vocês?

Tem coisas que eu realmente não consigo entender. Sempre fui fã de Tomb Raider. Fato. Embora a série tenha suas ovelhas negras, como o péssimo Tomb Raider: Angel of Darkness, ainda acho uma série fantástica, muito inteligente e divertida. Mas será que só eu penso assim?

A Eidos, Publisher do game, recentemente amargou vendas abaixo das expectativas nos EUA e Europa para o último jogo da série. No total, esperava-se que as vendas alcançassem a casa dos 2 milhões nas primeiras 6 semanas após o lançamento. Mas o game não passou de 1,5 milhões de unidades vendidas e fez a Eidos repensar em um modo de revitalizar a franquia.

Em entrevista ao jornal britânico Times Online, Robert Brent, diretor financeiro da Eidos, declarou: “Precisamos olhar tudo ao desenvolvermos o próximo jogo. Veja como Batman mudou de forma bem sucedida, do antes triste personagem interpretado por Michael Keaton, para o estilo noir de Dark Knight.” A proposta da Eidos é dar uma reformulada geral em Tomb Raider, deixando-o, inclusive, mas “amigável” ao público feminino. Isso é preocupante...

Eu estou jogando Tomb Raider Underworld atualmente. E me pergunto: o que há de errado com o game? É divertido, tem bons gráficos, ambientes enormes e bem construídos a explorar e todo o clima necessário para mergulhar o jogador de cabeça nos enigmas e mistérios dos templos, túmulos e outros sites arqueológicos visitados por Lara. O que mais, afinal, precisa mudar? O jogo está perfeito! A tecnologia empregada em TR evolui a cada versão, e disso ninguém tem que reclamar. Hoje vemos uma Lara Croft com movimentos suaves e controles que respondem muito bem. Efeitos bacanas foram implementados, como quando a personagem corre pelo mato, retirando-o da frente com as mãos. Ou quando sai da água e vemos a água escorrendo de seu corpo. O que há com os fãs de TR no mundo? São poucos? Perderam o interesse pela franquia? Será possível que o erro cometido no passado pela Eidos com o TR: Angel of Darkness ainda ressoa nas mentes das pessoas?

Se alguém não jogou TR Underworld e tem dúvidas quanto à qualidade do título, eu afirmo: jogue! Boto minha mão no fogo por este, que é um ótimo e divertido passatempo. Prestigiem a série e não deixem a Eidos meter a mão onde não deve e estragar tudo!

Nas Bancas: Coringa em Dose Dupla

Chegam esta semana às bancas pela Panini Comics duas grandes histórias envolvendo o palhaço do crime. A primeira delas é a já clássica Piada Mortal e a segunda a elogiadíssima graphic novel lançada no fim do ano passado nos EUA. Ambas edições de luxo com capa dura e cheias de frescurinhas. :P

A Piada Mortal é um dos maiores clássicos do Batman envolvendo o Coringa.  Escrita em 1988 por Alan Moore (autor de Watchmen, cujo filme estréia sexta nos cinemas), é uma das mais importantes e contundentes histórias da DC. É nesta que vemos o Batman perder o controle e quase matar o Coringa. Também é nessa que nos despedimos de Barbara Gordon como Batgirl. Enfim, quem é fã de quadrinhos não pode deixar de conferir.

Já a graphic novel, simplesmente entitulada Coringa, foi lançada no fim de 2008 pela DC para pegar carona no sucesso de The Dark Knight. É escrita por Brian Azzarello e desenhada por Lee Bermejo. Não se pode deixar de mencionar as várias influências que a história sofreu, sobretudo no visual e na psiquê do vilão. Inclusive uma das cenas contém uma clara homenagem ao filme brasileiro Cidade de Deus.

Piada Mortal tem 84 páginas e sai a R$ 19,90. Coriga tem 100 páginas e sai a R$ 24,90. Ambas possuem distribuição setorizada, portanto podem demorar a pintar nas bancas e livrarias de algumas cidades.

domingo, 1 de março de 2009

Shining Force

Eu sou muito saudosista. Me apego muito a coisas do passado. Isso às vezes é bom, às vezes é ruim. Atualmente tenho jogado um jogo que me lembra bastante meu passado, minha infância. Seu nome é Shining Force, do Mega Drive. Lembro-me como se fosse hoje: Fui à locadora alugar um jogo para o meu Mega, para passar o fim de semana. Esta era uma tradição minha quando tinha videogame e era moleque, sempre ia à locadora aos sábados pela manhã e pegava um jogo pra me distrair naqueles dias sem aula. Naquela época, pirataria não era algo tão comum, e internet praticamente não existia (nem computador eu tinha!). Portanto, as duas únicas opções para quem tinha um videogame eram comprar o jogo ou alugá-lo. Raramente investia meu dinheiro comprando um, por isso estava sempre fazendo a felicidade dos donos dessas locadoras. E pensar que todas elas desapareceram hoje em dia, num piscar de olhos. Culpa da globalização?

Pois bem, voltando ao jogo, certo dia cheguei à locadora afim de um que me divertisse e criasse bolhas nos meus dedos (sim, acontecia! xD). Não havia, no entanto, nenhum dos que eu queria, estavam todos alugados. Daí me deparei com um jogo na prateleira que me chamou bastante a atenção. Na sua capa, um homem com uma fita verde na cabeça e uma espada em punho enfrentava dois esqueletos. Seu nome, escrito em letras bem estilosas: Shining Force. Na caixa estava registrado o estilo do jogo: Role Playing Game (com uma pitada de estratégia, eu diria). Sempre ignorei este tipo de jogo, por dois motivos: achava-os complicados e não confiava no meu inglês, o que é necessário se você quer, principalmente, entender a história. Mas algo me chamou a atenção e acabei levando-o para casa, mais por falta de opção mesmo.

Foi uma grata surpresa! No começo não entendia nada! Acidentalmente carreguei um jogo que já estava lá salvo, o que aumentou ainda mais minha confusão. Só depois que saquei que era para ter escolhido New Game e comecei do zero, dando ao personagem principal meu nome (uma tradição pessoal que repito até hoje nos RPGs eletrônicos que jogo). Quando fui perceber já estava viciado! Desligava o videogame e, minutos depois, já estava morrendo de vontade de jogar novamente. Conclui também que meu inglês não era de todo ruim, e que tinha muito a aprender jogando. Hoje, posso dizer que gosto de RPG graças a este jogo, que me introduziu ao assunto.

Mas não falei como é né? Pois bem, você começa com o personagem principal na cidade de Guardiana, sendo instruído como espadachim pelo cavaleiro (que na verdade era um centauro!) Varios. Daí você é chamado pelo rei e recebe uma missão para investigar um portal que Guardiana protege e foi invadido por umas criaturas malandras lá, sob o comando do temido Darksol. A partir daí você recebe os primeiros membros de seu exército. Sim, exército! A coisa mais bacana em Shining Force é justamente você contar com uma ampla variedade de personagens para montar seu time de 12 guerreiros e levar às batalhas, que são disputadas por turnos. Você move seus personagens como se fosse um jogo de tabuleiro e, quanto ataca os oponentes, o jogo muda para uma "animação" de seu personagem atacando o monstro, além de tocar uma música bem "da hora". Enfim, viciante!
Então está aí a minha recomendação, se você é chegado em RPGs: jogue Shining Force. Não tem Mega Drive? Tudo bem, os emuladores tão aí pra isso (depois, inclusive, posso fazer um post sobre o assunto). Existem duas versões para o Mega: o 1 e o 2. Embora o 2 seja superior em vários aspectos, não consigo deixar de preferir o 1, talvez por causa do significado que ele detém para mim. Há também o 3 para Sega Saturn (que nunca consegui jogar direito, infelizmente), além de diversos outros jogos que, embora de estilos ligeiramente diferentes, carregam a marca Shining e tem todas as características do universo.

Um bom site para visitar também: Shining Force Central. Escolha no menu ao lado o jogo que quer conhecer melhor e divirta-se!
E pensar que há quem diga que o Mega Drive não tem bons jogos! hehehe